quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Festa da Padroeira 2011








Dou cordiais boas-vindas a senhora Immaculèe Ilibagiza, que sobreviveu, miraculosamente, ao genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994. Emigrou para os Estados Unidos e trabalhou nas Nações Unidas (ONU).

É mãe de dois filhos e, atualmente, se dedica à Fundação que traz o seu nome: Fundação Ilibagiza, dedicada a ajudar outros sobreviventes a se recuperarem dos efeitos traumáticos produzidos pela guerra. Sua sobrevivência é obra da divina providência que preservou sua vida para que pudesse contar sua história e os horrores da guerra e lutar por um mundo mais justo, sem discriminação, sem ódio, sem violência, no qual todos possam viver como filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Seja bem-vinda, senhora Immaculèe Ilibagiza, e que Nossa Senhora Aparecida proteja a senhora, sua família e o seu trabalho pela paz.

Em outubro de 1717, três simples pescadores foram mandados ao rio Paraíba a fim de trazer peixes para o Conde de Assumar que iria passar por Guaratinguetá a caminho da Capitania de Minas Gerais, então pertencente a capitania de São Paulo. Após lançarem a rede várias vezes, sem nenhum resultado, ao chegarem com sua canoas ao Porto de Itaguaçu, um dos pescadores, João Alves, lançou novamente a rede e tirou das águas o corpo de uma imagem, sem cabeça. Lançando a rede mais abaixo, outra vez, retirou a cabeça da mesma imagem. Era uma estátua da Imaculada Conceição que ninguém sabe como fora parar ali. Ao continuar a pescaria, não tendo até então apanhado nenhum peixe, dali por diante foi tão copiosa a pescaria que os três pescadores admirados do sucesso, viram na pesca e no encontro da imagem um sinal da proteção do céu, da Senhora da Conceição, representada naquela imagem de terracota, pequena e escura. Felipe Pedroso recolheu, com respeito, a pequenina imagem, envolveu-a em um pano e a levou para a casa. Mais tarde, foi levada para um oratório, no Porto de Itaguaçu, onde começou a devoção a Nossa Senhora da Conceição, que, logo foi chamada, carinhosamente, de Nossa Senhora Aparecida.

Vinte e seis anos mais tarde, no dia 05 de maio de 1743, Dom Frei João da Cruz, Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, que na época abrangia a Capitania de São Paulo e quase toda a de Minas Gerais, assinou em Mariana, antiga vila do Ribeirão do Carmo, o decreto canônico, erigindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dois anos mais tarde, o mesmo Dom Frei João da Cruz, achando-se em Mariana, novamente, em preparativos para a criação da Diocese de Mariana e ciente de já haver sido edificada, no alto do Morro dos Coqueiros, a capela de Aparecida, autorizou por provisão do dia 22 de maio de 1745, a sua bênção litúrgica e o culto divino da mesma. (cf. Oliveira, Oscar. Virgem Maria: Mãe de Deus e Mãe dos Homens. Mariana: Editora Dom Viçoso, 1968, p. 151).

Quase dois séculos mais tarde, a pequena Capela foi substituída pela atual Matriz Basílica que foi sagrada e inaugurada no dia 08 de setembro de 1909, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo. Com o fluxo de romeiros cada vez mais numeroso, tornou-se necessário a construção de um novo templo, com capacidade para acolher um maior número de romeiros.

No dia 11 de novembro de 1955, com a bênção do senhor Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Arcebispo de São Paulo, iniciou-se a construção deste grandioso Santuário, projetado pelo arquiteto Benedito Calixto. No dia 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua 1ª visita ao Brasil, fez a sagração deste magnífico templo, cuja construção tem sido levada adiante graças a colaboração generosa dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e ao zelo pastoral incansável dos missionários redentoristas que, desde 28 de outubro de 1894, a pedido de Dom Lino de Carvalho Deodato, 8º. Bispo de São Paulo, assumiram o cuidado pastoral do Santuário.

Hoje, são mais de 10 milhões de devotos de Nossa Senhora Aparecida que visitam este Santuário e, com a Rede Aparecida de Comunicação, este Santuário, parafraseando o Papa João Paulo II, “se converteu, não só para os romeiros, mas também, para o Brasil, em antena permanente da boa nova da salvação.”

Os textos das leituras que acabamos de escutar nos fazem referência ao tema da festa da Padroeira, deste ano: “Senhora Aparecida, reflexo do coração materno de Deus”.

Ester, órfã de pai e mãe, foi eleita esposa do rei Assuero, rei da Pérsia e pela sua beleza, prudência e sua confiança em Deus, obteve a libertação do povo judeu que tinha sido condenado ao extermínio por um edito real. A tradição cristã viu no papel desempenhado por Ester em favor do seu povo, a prefiguração de Maria, na sua função materna e de advogada nossa diante de Deus. Esta confiança na missão de Maria de defensora do povo cristão foi expressa na primeira oração mariana, composta no Egito, no século 3º.: “Sob a vossa proteção nós nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis nossas súplicas, mas livrai-nos de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita”. No decorrer dos séculos, Nossa Senhora tem sido sempre invocada pelos cristãos em suas súplicas, sobretudo, nos momentos difíceis. Diante de Cristo, mediador entre Deus e os homens, Maria é a nossa mãe que está continuamente intercedendo por nós seus filhos. Se os santos podem interceder em nosso favor, com maior razão a Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe!

No evangelho, São João faz referência a um casamento em Caná da Galiléia e destaca, neste episódio, a presença da mãe de Jesus, do próprio Jesus e de seus discípulos. Durante o banquete o vinho veio a faltar. Quem dá conta da situação de angústia dos noivos é Maria e ela apenas diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. A resposta de Jesus parece de indiferença à preocupação de Maria. “Mulher, porque me dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”. A resposta de Jesus é um semitismo, isto é, uma maneira normal da época de se dirigir as mulheres, como vemos no diálogo com a mulher adúltera; no diálogo com a Samaritana; e a mesma expressão é usada também por ele, no Calvário, quando se dirige a Maria ao pé da cruz: “Mulher, eis aí teu Filho.”

A hora de Jesus, no evangelho de João, é a hora de sua glorificação definitiva, de sua volta ao Pai após sua morte e ressurreição, por isso, ele diz que sua hora ainda não chegou. Maria compreende o significado profundo da resposta de Jesus, e sua hora fixada pelo Pai não será antecipada. Maria, porém, com plena confiança e esperança de que seu Filho haveria de resolver a situação, diz aos serventes: “Fazei tudo o que vos disser”. Este primeiro milagre que se realizou, no inicio de sua vida pública, a pedido de Maria, é o anúncio simbólico da hora de Jesus, da manifestação da sua glória e os seus discípulos creram nele.

Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: “em coração de mãe sempre cabe mais um filho”. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado “Magnificat”, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo.

Podemos dizer, com certeza: Maria é reflexo do amor de Deus. Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede.

Hoje, dia da Padroeira e Rainha do Brasil, rogamos à Mãe de Deus, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que cuide de nosso amado e continental país, que foi confiado à sua proteção como Padroeira principal de nossa Nação Brasileira e de sua boa gente. Que a Senhora Aparecida faça crescer em todos nós a fé em Jesus, o compromisso de anunciá-Lo aos nossos irmãos, a consciência cidadã, a responsabilidade de cuidar também dos mais fracos e de proteger o meio ambiente.

Confiantes, suplicamos à Mãe de Jesus que faça de cada um de nós e das nossas comunidades, reflexo da misericórdia de Deus. Alegres, recorremos à Mãe Aparecida, dizendo: “Maria, reflexo do coração materno de Deus”, rogai por nós. Amém!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

28º Domingo do Tempo Comum - Santuário Nacional















Dentre as experiências que mais valorizamos e apreciamos, merece destaque aqueles momentos de convivência, de encontros alegres e felizes que passamos em companhia de nossos familiares ou amigos, freqüentemente, ocorridos durante uma refeição. Saimos desses encontros confortados, reabastecidos e com o desejo de que se repitam mais vezes.


As leituras deste domingo que acabamos de escutar nos falam de um banquete de bodas para nos fazer entender a vida eterna, o céu para onde todos nós estamos caminhando.


Na primeira leitura de hoje, do profeta Isaías, Deus promete uma felicidade extraordinária, simbolizada por um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro.


No evangelho, inspirado em Isaías, Jesus compara o reino dos céus a um banquete de casamento que o rei preparou para o seu filho.


A Escritura usa diversas imagens, como, o banquete de bodas, a Casa do Pai, a Jerusalém Celeste, o paraíso e outras mais, para nos falar dessa felicidade que Deus nos prepara e que consiste na união com Ele, felicidade iniciada aqui na terra, mas que só será plena, completa no céu.


Este mistério de comunhão feliz com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda representação. Conforme São Paulo, na primeira carta aos Coríntios, “aquilo que o olho não viu nem o ouvido ouviu nem a mente humana concebeu, isso Deus preparou para os que O amam.” (I Cor 2,9) ou o esperam, segundo o texto do profeta Isaías.


O céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado supremo e definitivo de felicidade. “Deus nos fez para ele, diz Santo Agostinho, e nosso coração permanece inquieto enquanto não encontrar em Deus o seu repouso”.


A nossa meta final é um banquete, uma festa, por isso, não se compreende um cristão triste, sem esperança, mesmo que tenha que enfrentar dificuldades, contrariedades.


Todos somos convidados, sem distinção, a participar do banquete do reino dos céus. Para isso, temos que nos tornar discípulos de Cristo e viver de maneira coerente com essa opção de fé. É necessário ter o “o traje de festa”, o que significa estar à altura do chamado, isto é, levar uma conduta, uma vida de honestidade, de solidariedade, de justiça, de compromisso transformador da sociedade. A oferta da salvação é ampla e generosa; nós é que corremos o risco de nos envolvermos em nossos negócios, nos distrairmos com tantas coisas fúteis e deixarmos de lado o mais importante que é o de escutar o apelo de Deus em nossa vida.


A Eucaristia é antecipação do banquete do Reino. “Desta grande esperança do banquete do reino dos céus não temos garantia mais segura, sinal mais manifesto que a Eucaristia. Cada vez que se celebra esse mistério, se realiza a obra de nossa redenção e partimos um mesmo pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre” (CIC 1405).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Outubro, mês da padroeira do Brasil


Dia 12 de outubro, celebramos a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, declarada a padroeira do Brasil pelo Papa Pio XI, em 1930, e aclamada oficialmente como Rainha e Padroeira de nossa pátria em 1931, na cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal, na presença de uma multidão de fiéis e do Governo brasileiro.

Apesar do título de Rainha e Padroeira do Brasil, a Mãe de Deus e nossa, quis manifestar-se de maneira simples e discreta: em 1717, nas águas do rio Paraíba, três pescadores - João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso – depois de muito trabalho em vão, conseguiram, finalmente, apanhar grande quantidade de peixes, após terem encontrado em dois lances das redes, o corpo e a cabeça de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. A sabedoria, e, principalmente, a fé, destes três pescadores, fizeram com que eles conseguissem ver neste fato um sinal da presença de Deus. A fé que não permitiu que eles jogassem de volta para as águas do rio Paraíba a pequena imagem da Virgem da Conceição que acabara de ser encontrada, foi a mesma que inspirou um deles a levá-la para sua casa, para, a partir deste momento, ser venerada sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida porque foi achada (aparecida) nas águas.

A devoção começou modestamente com a reza do terço e aos poucos, com o crescimento do número de devotos e a multiplicação das graças alcançadas, atribuídas a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, viu-se a necessidade de construir, em 1745, uma capela, no Morro dos Coqueiros, onde se encontra hoje a Basílica Antiga. E, em 1955, deu-se início a construção do atual Santuário - o maior santuário mariano do mundo. Hoje, o Santuário recebe, anualmente, cerca de 10 milhões de devotos, vindos de toda parte do Brasil e também de outros países que chegam à Casa da Mãe para louvar, pedir e agradecer pelas graças alcançadas.

A devoção a nossa Mãe Aparecida, como vimos, surgiu de maneira muito simples e humilde, sem fato espetacular, assim como, o nascimento do seu Filho Jesus, que mesmo sendo Rei e nosso Salvador, escolheu vir ao mundo por meio de Maria, uma menina pobre de Nazaré, e nascer num estábulo, cercado por pastores e animais. Isto nos faz compreender melhor a predileção de Deus para com os pobres e humildes.

Não podemos esquecer, também, que no Brasil, outubro é o mês dedicado às crianças e que dia 12 é também o seu dia. Jesus tinha especial atenção para com as crianças: “Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, pois a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus”. (Lc 18, 16). A todas as crianças, meus parabéns! Que todas, sem distinção, de raça ou classe social, tenham seus direitos fundamentais garantidos e, assim, possam crescer num lar cristão, numa família, onde se sintam protegidas, respeitadas e amadas.

27º Domingo do tempo comum - mês missionário e Campanha São Paulo pela Vida


A Arquidiocese de Aparecida se une às Dioceses do Estado de São Paulo em apoio à Campanha “São Paulo pela Vida”. Por meio de uma iniciativa popular queremos que seja incluído na legislação de São Paulo uma emenda constitucional, garantindo o direito a vida desde a concepção até o seu termo natural.

A vida é dom de Deus e cabe a nós acolhê-la, defendê-la e promovê-la. São necessárias 300mil assinaturas, já se alcançaram 30mil, isto é, 10% do total de assinaturas requeridas. Convido a todos os presentes e os que nos acompanham pelos MCS que se unam a nós e participem desta Campanha em favor da vida, direito fundamental de todos os demais direitos humanos.

O mês de outubro é também muito especial para os devotos de Nossa Senhora Aparecida, pois neste mês, celebraremos a festa da Padroeira e Rainha do Brasil. Aproveito para convidá-lo a participar, aqui no Santuário, ou através da TV Aparecida e da Rede Católica de Rádio, da novena em louvor a Nossa Senhora Aparecida, que começa dia 03, amanhã e se encerra dia 11 com a Festa da Padroeira, dia 12.

Outubro é também o mês missionário. Na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões a ser celebrado no dia 23 de outubro, com a coleta em todas as comunidades do Brasil, destinada a ajudar a realização das tarefas de evangelização nos territórios de missão, o Santo Padre Bento XVI nos recorda que o “Evangelho não é um bem exclusivo de quem o recebeu, mas é um dom a partilhar com os outros.” O tema da Jornada Mundial da Juventude, a realizar-se no Rio de Janeiro, em julho de 2013, recorda, cada um de nós, o dever de ser missionário: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos todos os povos”. O lema da CF do próximo ano também é missionário: “Eis-me aqui, Senhor! Envia-me”

Na primeira leitura, o profeta Isaias por meio da parábola da vinha, compara o povo de Israel a uma vinha e recorda a generosidade e a bondade de Deus para com seu povo eleito. Deus ofereceu a Israel, sua vinha predileta, todas as condições favoráveis para o seu crescimento, e esperava do seu povo frutos de justiça, de fraternidade e não sacrifícios ou templos grandiosos como as divindades pagãs. Israel, porém, não retribuiu, como devia, o carinho do seu Senhor. Desviou-se do verdadeiro Deus e caiu em muitos vícios.

O evangelho retoma a parábola da vinha para mostrar a relação de Deus com seu povo, uma relação que entrou numa profunda crise e, finalmente, terminou num fracasso: a morte do filho, conseqüência do endurecimento do coração do povo de Israel.

A recusa de Israel leva a Deus a confiar seu projeto, sem excluir nenhum povo, inclusive, o povo judeu, a um novo povo que dará frutos, e este novo povo de Deus é a Igreja que tem sua origem e seu fundamento no Cristo ressuscitado, o filho de Deus, Salvador da humanidade.

Nós somos a vinha que mereceu todos os favores de Deus. Daí a nossa responsabilidade de cuidar da vinha do Senhor e produzir frutos, “ocupando-nos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso” como aconselha Paulo aos Filipenses , na 2ª. leitura deste domingo.

Com a sua ressurreição, Jesus “a pedra que os construtores rejeitaram, se tornou a pedra angular.” Com a ressurreição de Jesus, Deus-Pai revela e ratifica a dignidade transcendente do seu Filho.

É claro que a paixão e morte de Jesus não pode ser imputada indistintamente a todos os judeus que viviam na época, nem aos judeus de hoje. “Todos nós, pecadores, somos os autores e os instrumentos de todos os sofrimentos que padeceu o divino Redentor” (CIC 597-598; 595-601).

Agradeçamos a Deus que nos escolheu para fazer parte de sua vinha, isto é, de sua Igreja, e lhe peçamos que nos ajude com sua graça a dar frutos de santidade em nossa vida para alcançarmos um dia o Reino dos céus.