A festa do Natal convida-nos a louvar e agradecer a Deus e a exultar de alegria porque “hoje nasceu para nós o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”. E os anjos que apareceram aos pastores na região de Belém, na noite de Natal “cantavam louvores a Deus, dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.
O filho de Deus sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza, para nos fazer filhos no Filho e herdeiros do reino do céu. “Ó admirável intercâmbio! O Criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade” (antífona da I Vésperas na oitava de Natal – Solenidade da Santa Mãe de Deus).
Isaias profetiza o nascimento do Messias “nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho; ele traz nos ombros a marca da realeza; seu nome, príncipe da paz”. E o anjo anuncia aos pastores, em Belém, uma boa notícia: “eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor”
Com palavras diferentes, São Paulo no texto da missa de hoje, da carta a Tito, exprime a mesma mensagem: “a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens”. É o amor gratuito de Deus que se manifesta em Jesus Cristo para toda a humanidade. O mesmo Jesus que nasceu em Belém, continua São Paulo no mesmo texto: “é aquele que se entregou por nós na cruz, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem”.
Acolher Jesus de verdade é reconhecê-lo como único Senhor em nossa vida; é acolhê-lo na pessoa do nosso irmão, da criança, do pobre, do enfermo, do oprimido; é viver como ele viveu, amar como ele amou.
Jesus nascido em Belém é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem. “O Deus de rosto humano que nos amou até o fim – cada indivíduo” e a humanidade no seu conjunto – é o fundamento da nossa esperança. “Somente o seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade, dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo” melhor, que deve ser prefiguração de um novo céu e de uma terra nova, onde habitará a justiça.
“E o seu amor, é ao mesmo tempo garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no intimo do coração esperamos alcançar: a vida que é “verdadeiramente” vida.” (Spe Salvi)
“Essa esperança não nos exime da necessidade de um contínuo esforço pela construção de um mundo melhor, mas esse mundo melhor de amanhã não pode ser o conteúdo próprio e suficiente de nossa esperança” (Spe Salvi 30). “A esperança do homem moderno de construir um mundo melhor, graças a ciência, à técnica e a política, que seria o verdadeiro “reino de Deus”, tem mostrado que essa esperança não se realiza porque só algo de infinito lhe pode bastar, algo que será sempre mais do que aquilo que o homem alguma vez possa alcançar”
Em Jesus Cristo, Deus nos oferece e nos garante aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir, a verdadeira vida, porque foi para isso que Jesus veio ao mundo: “para que todos tenham vida, e vida em abundância. Com esta vida divina também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural” (DA 13).
Na Eucaristia, Jesus se entrega a nós como alimento de vida eterna que alcançará sua plenitude na ressurreição futura.
Ao Pe. Darci Nicioli, reitor do Santuário Nacional e a todos os missionários redentoristas que exercem o seu ministério presbiteral na Arquidiocese de Aparecida em vários setores da pastoral, fiéis ao carisma de Santo Afonso, um Feliz e Santo Natal. Expresso esses meus votos igualmente ao clero da Arquidiocese, aos consagrados, aos fiéis todos, aos colaboradores da família da Campanha dos Devotos, aos participantes desta celebração e aos que estão unidos a nós nesta noite pela rádio e pela TV. A todos Feliz e Santo Natal com paz e amor no coração de cada um.
O filho de Deus sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza, para nos fazer filhos no Filho e herdeiros do reino do céu. “Ó admirável intercâmbio! O Criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade” (antífona da I Vésperas na oitava de Natal – Solenidade da Santa Mãe de Deus).
Isaias profetiza o nascimento do Messias “nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho; ele traz nos ombros a marca da realeza; seu nome, príncipe da paz”. E o anjo anuncia aos pastores, em Belém, uma boa notícia: “eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor”
Com palavras diferentes, São Paulo no texto da missa de hoje, da carta a Tito, exprime a mesma mensagem: “a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens”. É o amor gratuito de Deus que se manifesta em Jesus Cristo para toda a humanidade. O mesmo Jesus que nasceu em Belém, continua São Paulo no mesmo texto: “é aquele que se entregou por nós na cruz, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem”.
Acolher Jesus de verdade é reconhecê-lo como único Senhor em nossa vida; é acolhê-lo na pessoa do nosso irmão, da criança, do pobre, do enfermo, do oprimido; é viver como ele viveu, amar como ele amou.
Jesus nascido em Belém é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem. “O Deus de rosto humano que nos amou até o fim – cada indivíduo” e a humanidade no seu conjunto – é o fundamento da nossa esperança. “Somente o seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade, dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo” melhor, que deve ser prefiguração de um novo céu e de uma terra nova, onde habitará a justiça.
“E o seu amor, é ao mesmo tempo garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no intimo do coração esperamos alcançar: a vida que é “verdadeiramente” vida.” (Spe Salvi)
“Essa esperança não nos exime da necessidade de um contínuo esforço pela construção de um mundo melhor, mas esse mundo melhor de amanhã não pode ser o conteúdo próprio e suficiente de nossa esperança” (Spe Salvi 30). “A esperança do homem moderno de construir um mundo melhor, graças a ciência, à técnica e a política, que seria o verdadeiro “reino de Deus”, tem mostrado que essa esperança não se realiza porque só algo de infinito lhe pode bastar, algo que será sempre mais do que aquilo que o homem alguma vez possa alcançar”
Em Jesus Cristo, Deus nos oferece e nos garante aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir, a verdadeira vida, porque foi para isso que Jesus veio ao mundo: “para que todos tenham vida, e vida em abundância. Com esta vida divina também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural” (DA 13).
Na Eucaristia, Jesus se entrega a nós como alimento de vida eterna que alcançará sua plenitude na ressurreição futura.
Ao Pe. Darci Nicioli, reitor do Santuário Nacional e a todos os missionários redentoristas que exercem o seu ministério presbiteral na Arquidiocese de Aparecida em vários setores da pastoral, fiéis ao carisma de Santo Afonso, um Feliz e Santo Natal. Expresso esses meus votos igualmente ao clero da Arquidiocese, aos consagrados, aos fiéis todos, aos colaboradores da família da Campanha dos Devotos, aos participantes desta celebração e aos que estão unidos a nós nesta noite pela rádio e pela TV. A todos Feliz e Santo Natal com paz e amor no coração de cada um.
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