segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ano Novo, apelo a preservar !


Estamos iniciando um novo ano. A passagem de ano é, inicialmente, oportunidade de render graças a Deus por tudo o que, com amor eterno nos concedeu no ano que passou, e agradecer de um modo especial a intercessão de Nossa Senhora Aparecida que, com amor materno, nos acompanhou no ano que terminou.

Entre os motivos para a nossa ação de graças, destaco a deferência do Santo Padre, o Papa Bento XVI, em relação a todo o povo brasileiro, ao escolher-me para Cardeal da Igreja, designando-me a Igreja titular da Imaculada Conceição da Virgem Maria no Tiburtino, em Roma. Este título me alegra principalmente por ser um título mariano, a Imaculada Conceição, o mesmo título da Padroeira do Brasil: Imaculada Conceição Aparecida.

Para que todos saibam, o Código de Direito Canônico afirma, no cânon 439, que “Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial, ao qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice de acordo com o direito especial; os Cardeais também assistem ao Romano Pontífice agindo colegialmente, quando são convocados para tratar juntos as questões de maior importância, ou individualmente nos diversos ofícios que exercem, prestando ajuda ao Romano Pontífice, principalmente no cuidado cotidiano pela Igreja universal”

Iniciamos um ano novo, e devemos olhar, confiantes em Deus e na proteção da Mãe Aparecida, para o futuro. Confiante, recorro a Nossa Senhora Aparecida em favor de todo o povo brasileiro que está sob seu patrocínio. Espero que todos tenham um ótimo ano, que seja concluído com muitos motivos para agradecer a Deus por todos os dons recebidos e pelas conquistas alcançadas.

Também é importante lembrar que o dia primeiro de janeiro é o Dia Mundial de Oração pela Paz. O Santo Padre nos lembrou que não pode existir paz sem o direito à liberdade religiosa e a liberdade de consciência. Para que a paz seja possível, é necessário que cada ser humano tenha o direito de crer e professar publicamente a sua fé, independentemente, da sua pertença religiosa e institucional. Precisamos fazer valer o nosso direito de liberdade religiosa e, ao mesmo tempo, fazer valer essa liberdade para todos os povos do mundo, sobretudo, onde a liberdade religiosa sofre restrições ou é reduzida a liberdade de culto.

Este ano novo também deve ser de renovação das nossas responsabilidades de cristãos: vida de fé, oração, prática da caridade, participação na comunidade e compromisso sincero com a conversão e a busca da santidade através da fuga do pecado e da valorização da graça santificante que Deus nos concede. Com minha bênção a você e a toda a sua família, neste novo ano.

Festa da Sagrada Família - 26.12 Santuário Nacional


Neste domingo, último domingo do ano de 2010 e o primeiro depois do Natal, a festa da Sagrada Família nos oferece uma oportunidade para refletir sobre a família.

Jesus, o Filho de Deus, ao nascer no seio de uma família, no lar de José e Maria, santificou a família humana.

As famílias de hoje tem na Família de Nazaré um exemplo a seguir. A família é patrimônio da humanidade, um dos tesouros mais importantes dos povos da América Latina (Bento XVI).

A família nasce do “sim” responsável e definitivo de um homem e de uma mulher e vive do “sim” consciente dos filhos que pouco a pouco entram a fazer parte dela. Para prosperar a família tem necessidade do consenso generoso de todos os seus membros.

Na vida familiar faz-se a experiência de certos valores que são fundamentais para a convivência social: a justiça e o amor, a atenção aos mais necessitados, a mútua ajuda, a disponibilidade para acolher o outro, o perdão, a função da autoridade paterna. Por isso, a família é a primeira e insubstituível educadora para o amor e a paz e a comunidade humana não pode prescindir do serviço que ela realiza. A família tem o dever de educar os seus membros, mas tem também direitos que devem ser respeitados e atendidos pela sociedade e o Estado: moradia, educação, saúde e trabalho. Esses direitos quando desrespeitados constituem um grande obstáculo no caminho da convivência social pacífica.

A primeira leitura do livro do Eclesiástico nos fala das relações entre pais e filhos. O autor escreve pelo ano 180 a.C., numa época em que a Palestina sofria uma forte helenização, adotando modas e costumes alheios a sua religião, a sua cultura. O autor vê na família o mais forte baluarte contra o paganismo invasor. A família foi e é a escola da fé, forjadora de valores humanos e cristãos, lugar em que a vida humana nasce e é acolhida generosa e responsavelmente. Sem a família não se consegue preservar a identidade de um povo e seus valores culturais. Hoje fala-se da vulnerabilidade ideológica de um povo e um dos meios de fortalecer nossos valores humanos, cristãos, nossas tradições, nossa identidade é a defesa e a proteção da família.

Na segunda leitura, São Paulo enumera um conjunto de atitudes importantes para a convivência familiar e que deveriam ser aprendidas no seio da família: a bondade, a humildade, a mansidão, a paciência, o perdão. Hoje em dia parece que nossa sociedade exalta outras atitudes: a força física, a agressividade, a competição, a violência, o levar vantagem em tudo.

No evangelho, Mateus nos apresenta o episódio da fuga para o Egito. A Sagrada Família nos dá o exemplo de unidade e fortaleza diante de situações difíceis e de disponibilidade em fazer sempre a vontade de Deus.

Que a Sagrada Família inspire e ajude a família a realizar a maravilhosa vocação e missão de ser célula viva da sociedade e da Igreja, sinal e instrumento de unidade para todo o gênero humano. Que a Sagrada Família abençoe e proteja nossas famílias.

Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo - 24.12. Santuário Nacional


A festa do Natal convida-nos a louvar e agradecer a Deus e a exultar de alegria porque “hoje nasceu para nós o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”. E os anjos que apareceram aos pastores na região de Belém, na noite de Natal “cantavam louvores a Deus, dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

O filho de Deus sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza, para nos fazer filhos no Filho e herdeiros do reino do céu. “Ó admirável intercâmbio! O Criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade” (antífona da I Vésperas na oitava de Natal – Solenidade da Santa Mãe de Deus).

Isaias profetiza o nascimento do Messias “nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho; ele traz nos ombros a marca da realeza; seu nome, príncipe da paz”. E o anjo anuncia aos pastores, em Belém, uma boa notícia: “eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor”

Com palavras diferentes, São Paulo no texto da missa de hoje, da carta a Tito, exprime a mesma mensagem: “a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens”. É o amor gratuito de Deus que se manifesta em Jesus Cristo para toda a humanidade. O mesmo Jesus que nasceu em Belém, continua São Paulo no mesmo texto: “é aquele que se entregou por nós na cruz, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem”.

Acolher Jesus de verdade é reconhecê-lo como único Senhor em nossa vida; é acolhê-lo na pessoa do nosso irmão, da criança, do pobre, do enfermo, do oprimido; é viver como ele viveu, amar como ele amou.

Jesus nascido em Belém é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem. “O Deus de rosto humano que nos amou até o fim – cada indivíduo” e a humanidade no seu conjunto – é o fundamento da nossa esperança. “Somente o seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade, dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo” melhor, que deve ser prefiguração de um novo céu e de uma terra nova, onde habitará a justiça.

“E o seu amor, é ao mesmo tempo garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no intimo do coração esperamos alcançar: a vida que é “verdadeiramente” vida.” (Spe Salvi)

“Essa esperança não nos exime da necessidade de um contínuo esforço pela construção de um mundo melhor, mas esse mundo melhor de amanhã não pode ser o conteúdo próprio e suficiente de nossa esperança” (Spe Salvi 30). “A esperança do homem moderno de construir um mundo melhor, graças a ciência, à técnica e a política, que seria o verdadeiro “reino de Deus”, tem mostrado que essa esperança não se realiza porque só algo de infinito lhe pode bastar, algo que será sempre mais do que aquilo que o homem alguma vez possa alcançar”

Em Jesus Cristo, Deus nos oferece e nos garante aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir, a verdadeira vida, porque foi para isso que Jesus veio ao mundo: “para que todos tenham vida, e vida em abundância. Com esta vida divina também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural” (DA 13).

Na Eucaristia, Jesus se entrega a nós como alimento de vida eterna que alcançará sua plenitude na ressurreição futura.

Ao Pe. Darci Nicioli, reitor do Santuário Nacional e a todos os missionários redentoristas que exercem o seu ministério presbiteral na Arquidiocese de Aparecida em vários setores da pastoral, fiéis ao carisma de Santo Afonso, um Feliz e Santo Natal. Expresso esses meus votos igualmente ao clero da Arquidiocese, aos consagrados, aos fiéis todos, aos colaboradores da família da Campanha dos Devotos, aos participantes desta celebração e aos que estão unidos a nós nesta noite pela rádio e pela TV. A todos Feliz e Santo Natal com paz e amor no coração de cada um.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

82 anos de emancipação de Aparecida - Igreja de São Benedito


O Natal está bem próximo, por isso, os textos da liturgia da Palavra que acabamos de escutar nos falam da origem de Jesus quanto a sua humanidade. Na primeira leitura, Jacó anuncia aos seus filhos a vinda do Messias: “o cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertenceu, e a quem obedecerão os povos”. É da descendência de Jacó que será gerado, muitos séculos depois, José, o esposo de Maria da qual nasceu Jesus.

No evangelho de hoje, Mateus apresenta-nos a genealogia de Jesus numa longa sucessão de nomes até chegar a José, descendente de Jacó e da estirpe de Davi. José é o esposo de Maria da qual nasceu Jesus. Jesus é a plenitude da revelação e a sua chegada a este mundo foi preparada desde o início da história da salvação.

Os desígnios de Deus são insondáveis: nada fazia prever com exatidão o momento da chegada do Messias, nem o lugar de seu nascimento: a pequenina cidade de Belém. Maria, mãe de Jesus, vivia em Nazaré e seu esposo José era um homem desconhecido e sua profissão muito modesta: carpinteiro dedicado a fabricar e consertar móveis para seus clientes. Deus realiza seus planos quando menos esperamos, nem sempre de acordo conosco. Deus nos surpreende sempre; cabe a nós nos adaptarmos a Ele. O mistério do Natal ultrapassa nossas expectativas e nosso entendimento. Diante do amor infinito de Deus manifestado nessa criança semelhante a nós em tudo, exceto no pecado, agradeçamos a Deus, admiremos seus desígnios insondáveis, coloquemo-nos com confiança em suas mãos e deixemo-lo atuar em nossa vida, a exemplo da Virgem Maria e de José seu esposo.

Com fé em Deus olhemos para o futuro, certos de que com o nosso trabalho feito com competência, justiça e honestidade, podemos construir uma cidade melhor para todos, alcançar melhor qualidade de vida, mais segurança, mais paz.

A Igreja, em razão de sua missão e competência não se confunde com a sociedade política, nem está ligada a qualquer sistema ou partido político determinado, mas “louva e aprecia os leigos que tomam sobre si o peso do cargo de governar e de legislar e o coloca a serviço do bem comum dos homens”, renunciando à interesses pessoais ou a vantagens materiais. É importante que no exercício de seus cargos permaneçam perto de seus representados, escutem e dialoguem com os cidadãos de seu município para atender melhor as suas justas reivindicações.

Contem sempre com o apoio da Igreja em tudo que diz respeito ao bem-estar da população de seu município, à defesa da vida, à promoção da dignidade do cidadão e de seus direitos.

Parabéns ao povo de Aparecida. Deus, por intercessão da Padroeira do Brasil, e de Santo Antonio de Santana Galvão, os proteja, os abençoe e lhes conceda um Natal abençoado e feliz e um Ano Novo com saúde, paz e muitas realizações.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

3º Domingo do Advento - Santuário Nacional


Estamos nos aproximando da Festa do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo e a liturgia deste domingo nos convida, desde já, a nos alegrarmos, antecipadamente, pela celebração do mistério do amor infinito de Deus para conosco que se manifestou no nascimento de Jesus, o filho de Deus.

Este domingo é conhecido como o domingo “gaudete” o domingo da alegria e por isso, neste dia, no lugar do roxo, o celebrante pode usar paramentos de cor rósea.

A primeira leitura do profeta Isaias nos prepara para compreender melhor o evangelho de hoje. As promessas anunciadas por Isaías se tornam realidade na pessoa de Jesus. Os sinais realizados por Jesus dão testemunhos de que Ele é o Messias: “os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados.”

João esteve na prisão e quando ouviu falar das obras de Jesus, enviou-lhe alguns de seus discípulos para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro”? Em outras palavras, és tu o Messias, o enviado de Deus, ou devemos aguardar um outro?

João Batista esperava um Messias como um juiz implacável, pronto para condenar os pecadores. Naquele dia, os pecadores seriam eliminados do povo de Israel, por isso, a conversão era urgente: “O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bons frutos será cortada e jogada no fogo”, proclamava João Batista no evangelho do domingo passado.

As noticias que João Batista tem de Jesus é de um Jesus acolhedor, misericordioso, pronto a perdoar, um Jesus que acolhe os pecadores e até se senta à mesa com eles. A missão de Jesus não vai pelos caminhos do castigo ou da repressão, mas pelos caminhos da bondade e da solidariedade para com todos os que sofrem na vida. João Batista já havia reconhecido o Messias na pessoa de Jesus ao afirmar: “Depois de mim, vem alguém com mais autoridade do que eu, e eu nem sou digno de amarrar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e o fogo”. Vendo porém que suas palavras e suas obras não coincidiam com suas expectativas, João Batista quer se certificar se Jesus é o que deve viver e por isso pergunta: “És tu que há de vir ou devemos esperar um outro”?

Ao responder a pergunta de João Batista, Jesus se declara como o verdadeiro Messias e Jesus define também a missão de João Batista. João é um profeta, o maior de todos os profetas, mas em Jesus se concretiza o Reino de Deus e aquele que acolhe este Reino, aquele que se torna discípulo de Jesus é maior do que João Batista.

Jesus não nega o seu poder de julgar, mas no momento, prefere apresentar-se como aquele que veio para salvar, para curar nossas feridas.

Jesus se dá a conhecer através de sinais modestos, simples. Deus ao nos visitar no Natal se fez o menor entre os homens. “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus, como afirma São Paulo, na Carta aos Filipenses. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos” (Fil 2,6-7). A Eucaristia é um sinal eficaz da presença de Cristo. A fé, dom de Deus e ato livre do homem, é que nos permite entrar nos caminhos de Deus, muitas vezes, misteriosos e desconcertantes para nossa visão demasiada humana das coisas. Preparemos o nosso coração para uma confissão bem feita, para acolher Jesus que vem ao nosso encontro, neste Natal, especialmente, na Eucaristia, nos sinais simples e humildes do pão e do vinho, transformados no seu corpo e no seu sangue.

Hoje, 12 de dezembro, é Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da America Latina. Peçamos sua proteção para o nosso continente para que caminhe na paz com justiça social e na busca de uma integração, não só econômica, mas também, cultural e política entre nossos povos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2º Domingo do Advento - Santuário Nacional




O tempo do advento é um convite para nos prepararmos para a vinda de Jesus. Deus fez surgir da família de Davi um salvador para Israel: Jesus.Na primeira leitura, o profeta Isaias nos apresenta o perfil do Messias que vemos realizado em Jesus: Ele é o filho de Davi. Jessé é o pai de Davi e, por isso, Isaias profetizou que da “raiz de Jessé surgirá o rebento de uma flor, esperança para todas as nações”. O Messias será cheio do Espírito Santo e nos comunicará esse Espírito com os seus dons. O reinado do Messias será eterno, de justiça e de paz. A raiz de Jessé, isto é, Jesus Crucificado “se erguerá como um sinal entre os povos; hão de buscá-lo as nações e gloriosa será sua morada”.

Paulo no texto da carta aos Romanos que escutamos na segunda leitura, acentua que Jesus, descendente de Davi e Messias de Israel, mostrou seu amor, não só ao povo judeu mas também aos pagãos. Ele salvou a todos e por isso, a convivência harmoniosa entre todos os povos não é só possível, mas obrigatória para aqueles que conhecem e amam o Cristo.

A exemplo de Cristo, devemos aceitar-nos uns aos outros e ter para com todos muita tolerância e compreensão, pois nossa origem é uma só: é Deus criador e Pai e nossa meta é também comum: a pátria celeste.

No Evangelho, João Batista pede aos seus seguidores que mudem de vida, de pensamentos, de sentimentos: “convertei-vos porque o reino dos céus está próximo”. Não se trata de um reino triunfal e temporal que faria de Israel o dono do mundo. Para João Batista, trata-se de um reino de justiça, amor, paz que se inicia aqui nesta terra com a presença de Jesus e se consumará no fim dos tempos, quando o universo será perfeitamente renovado em Cristo. Ele nos recorda que esse reino acontece aqui e agora quando fazemos a vontade de Deus, quando produzimos frutos de boas obras em nossa vida.

Preparemo-nos neste advento para acolher o Senhor em nosso coração. Libertemo-nos de tantas coisas materiais e de tantas atitudes que nos fecham em nós mesmos e que nos impedem de avançar para um mundo mais justo, solidário, humano e de paz.

No próximo domingo, em todo o Brasil, será o dia da coleta da Campanha para a Evangelização, destinada a sustentação da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Não se esqueça, portanto, de colaborar com essa coleta, lembrando-se que quem sustenta o trabalho do evangelizador também evangeliza.