segunda-feira, 27 de junho de 2011

13º Domingo do Tempo Comum - Santuário Nacional


A primeira leitura do segundo livro dos Reis que escutamos neste domingo, nos fala da hospitalidade, da generosidade de uma senhora sunamita que acolhe o profeta Eliseu, homem de Deus, e como este profeta agradecido retribui a caridosa acolhida que lhe foi dispensada. Deus abençoou o gesto caridoso daquela mulher com o nascimento de um filho contra toda a esperança humana daquela senhora, pois não tinha filhos e seu esposo já era velho. A última parte do evangelho de hoje nos fala também da acolhida dispensada não só aos enviados de Jesus, mas também, a qualquer um de nossos irmãos.

“Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá a sua recompensa”.

Jesus se identifica não só com seus enviados, mas com todo discípulo seu: “quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. Os apóstolos e seus sucessores, os bispos, os sacerdotes e todo discípulo de Cristo, são enviados de Jesus, o Bom Pastor, para continuar sua missão aqui na terra. Neles devemos ver com os olhos da fé, os ministros de Deus, representantes do Cristo Pastor em nossa comunidade. O evangelho nos fala também da acolhida aos pequeninos, isto é, os mais pobres, os mais necessitados nas nossas comunidades; aqueles que desempenham um serviço mais simples, mais humilde.

A hospitalidade conforme as leituras de hoje, é importante na nossa vida humana e cristã. Esta virtude humana e cristã é pouco valorizada em nossas cidades. Vivemos presos em nossas casas, em nossos apartamentos! Apesar da situação de violência que vivemos hoje em dia, não devemos deixar de cultivar valores tão importantes para a convivência social, como a hospitalidade, que é uma de nossas características de brasileiros.

São Paulo, na carta aos Romanos, nos recorda que o batismo nos torna participantes no mistério pascal de Cristo. O batizado é sepultado com Cristo na morte para ressuscitar com Ele para uma vida nova, a vida da graça e da santidade. A cada momento de nossa vida somos chamados a viver nosso batismo, dando testemunho concreto de amor a Deus e aos nossos irmãos e vivendo de maneira coerente a nossa fé professada no batismo.

Peçamos a Deus nesta Eucaristia a graça de seguir Jesus Cristo como seu discípulo e missionário e nunca nos separarmos d´Ele, nem colocar acima do nosso amor por Ele, outros valores por mais importantes que sejam.

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