domingo, 3 de julho de 2011

Homilia 02/07 - II Romaria da Campanha dos Devotos


O Santuário Nacional da Padroeira do Brasil está promovendo hoje, dia 02 de julho, a II Romaria da família “Campanha dos Devotos de Nossa Senhora Aparecida”.

O romeiro tem consciência que a vida do cristão é uma caminhada que começa com o seu nascimento e termina no encontro final com Deus, na pátria celeste. Como peregrino, a terra não é nossa casa permanente, porque estamos destinados a pátria celeste.
Continue fiel, prezado romeiro da Família “Campanha dos Devotos”, à sua colaboração para que a nossa missão de levar o Evangelho a outras pessoas possa ser realizada e, assim, Jesus Cristo seja mais conhecido, amado e imitado.

O Santuário Nacional – Casa da Mãe Aparecida – é também sua Casa. Seja bem-vindo a II Romaria da Campanha dos Devotos. Nós o acolhemos de braços abertos!
Celebramos, hoje, a Festa do Imaculado Coração da Virgem Maria. Esta devoção surgiu no século XVII, junto com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Esta festa foi instituída por Pio XII e era celebrada no dia 22 de agosto. Atualmente, é celebrada no sábado, após a festa do Sagrado Coração de Jesus. Maria ocupa um lugar singular na história da salvação. Na anunciação, ao ser escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Maria respondeu “sim” ao chamado de Deus e, no calvário, Jesus no-la deu por mãe.

No evangelho que acabamos de escutar, São Lucas narra a perda de Jesus em Jerusalém, após a festa da Páscoa. Depois de três dias, seus pais o encontraram no templo, sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. Aos pais que o procuravam angustiados, Jesus responde: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” Esta passagem nos mostra que a missão de Jesus é fazer a vontade do Pai e ele não está preso aos vínculos familiares.

Esta ruptura acontece também nas famílias, entre os pais e os filhos. Numa determinada fase da vida dos filhos, eles buscam o seu próprio caminho, seu ideal de vida, seu projeto e deixam, então, a casa paterna. É uma ruptura difícil, dolorosa, mas que os pais precisam entender e respeitar.


Para José e Maria, a resposta de Jesus deve ter exigido deles uma entrega cheia de fé e de confiança aos planos de Deus. Talvez, não compreenderam, à primeira vista, o sentido profundo das palavras de Jesus. “Sua mãe, a Virgem Maria, conservava no seu coração todas estas coisas”, diz São Lucas, no seu evangelho. Jesus nasceu de Maria Virgem, por obra do Espírito Santo, mas Ele veio do seio do Pai, para realizar a nossa salvação. Maria e José aceitam colaborar com Jesus na obra da nossa salvação. O seu “sim” na Anunciação, ela o manterá até o fim, no calvário, participando com seu Filho, na nossa redenção e manifestando o seu amor de mãe para com todos nós.

Peçamos a Deus, a graça de fazer sempre a vontade de Deus, a exemplo de José e Maria, sobretudo, quando sua vontade exigir de nós algum sacrifício.

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