Os padres conciliares do Vaticano II, no final do Decreto sobre o “Ministério e a Vida dos Presbíteros” expressou seu afetuoso agradecimento a todos os presbíteros do mundo inteiro pelo seu trabalho apostólico. Ao concluir o 14º. Encontro Nacional dos Presbíteros, com esta celebração eucarística, no Santuário Nacional, desejo expressar, em nome da CNBB, meu sincero agradecimento a todos os presbíteros do Brasil pelo trabalho pastoral realizado em um mundo marcado por profundas mudanças, que afetam e desafiam a vida e o ministério de nossos padres, mas que, oferecem também novas possibilidades que vão permitindo adaptações necessárias no exercício do ministério presbiteral, sem perder de vista a sua identidade e a sua missão.
O evangelho de Marcos que, neste ano, é o evangelho característico dos domingos comuns do ciclo B, do ano litúrgico, narra no texto que acabamos de escutar, a intensa atividade de Jesus até consumar sua vida terrena crucificado numa cruz.
Jesus não limita sua atividade à cidade de Cafarnaum. “Devo pregar em outros lugares”, disse Jesus a Simão e, por isso, vai às aldeias da redondeza e percorre toda a Galiléia. Visita sinagogas, onde os judeus se reúnem, e explica as Escrituras; perdoa pecados, expulsa demônios e cura doentes, libertando-os de toda forma de escravidão, e integrando-os novamente na vida do povo de Deus.
Jesus não limita sua atividade à cidade de Cafarnaum. “Devo pregar em outros lugares”, disse Jesus a Simão e, por isso, vai às aldeias da redondeza e percorre toda a Galiléia. Visita sinagogas, onde os judeus se reúnem, e explica as Escrituras; perdoa pecados, expulsa demônios e cura doentes, libertando-os de toda forma de escravidão, e integrando-os novamente na vida do povo de Deus.
Em meio a tanta atividade, só lhe resta a noite para descansar e é então quando Jesus aproveita para retirar-se num lugar deserto e rezar, enquanto os outros dormem. “De madrugada, diz São Marcos, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.”
Jesus fundamenta sua missão na oração a qual dedica todo o tempo necessário e em lugar apropriado. Do encontro pessoal com o Pai, brota para Jesus o discernimento e a força em sua missão, pois os obstáculos e os interesses adversos que se opõem a Deus são muitos. O Jesus missionário é o Jesus da intimidade com seu Pai, porque sua missão é sair ao encontro do povo para dar testemunho de que Ele é seu Filho que vive com alegria o amor de seu Pai, de seu Deus.
O Vaticano II no Decreto sobre “A Vida e a Missão dos Presbíteros”, descreve a identidade e a missão do presbítero ao afirmar que os presbíteros pelo sacramento da Ordem são configurados com Cristo Cabeça para a construção e edificação do seu Corpo que é a Igreja, como cooperadores da ordem episcopal (PO 12). O presbítero, portanto, pelo sacramento da Ordem, está marcado com um caráter especial e configurado ao Cristo pastor, de tal modo que pode agir em seu nome, como “alter christus”, outro Cristo, a serviço da Igreja corpo místico de Cristo e Povo de Deus, em comunhão com seu Bispo e em fraterna união com o presbitério.
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