segunda-feira, 16 de julho de 2012

15º Domingo do Tempo Comum - Santuário Nacional


Saúdo os coordenadores (as) de Romaria e os felicito pelo trabalho que fazem, colaborando com o trabalho evangelizador do Santuário Nacional. Que Nossa Senhora Aparecida os proteja pelo trabalho que fazem.

As leituras deste 15º. domingo nos convidam a refletir sobre a vocação e a missão do profeta Amós, dos doze apóstolos, da Igreja e de cada cristão. 

Amós que viveu no século 8º. a.C., foi  enviado por Deus para profetizar no reino de Israel, ao norte, no Santuário real de Betel. As palavras de Amós incomodam o sacerdote Amasias e este expulsa o profeta e o ordena que vá profetizar  em outro lugar, em Judá, no reino do sul. A força do profeta Amós está na certeza do chamado recebido de Deus e na missão que Ele lhe confiou, por isso, não pode calar, apesar de sua mensagem não agradar.

No evangelho, Jesus chama os doze apóstolos que, na sua maioria, eram pescadores no lago de Genesaré. Homens simples, mas fascinados pela pessoa de Jesus e sua palavra, atendem ao seu chamado, deixam tudo e o seguem. Depois de  um  certo tempo de convivência com Jesus, ele os envia em missão, dois a dois, fazendo-os participantes do seu ministério de compaixão, de cura e do anúncio do Reino de Deus: “os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 

Expulsavam muito demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo” (Mc 6, 12-13). As instruções práticas dadas por Jesus aos doze discípulos podem ser resumidas numa só: não devem confiar em segurança humana ou material e sim na força da mensagem que anuncia e na assistência do Pai e na força do Espírito de Cristo. 

Como o profeta Amós, o discípulo de Cristo deve estar preparado para o risco de sua mensagem e sua pessoa  serem rejeitados pelos ouvintes: “se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, saiam daquele lugar e sacudam a poeira dos pés como testemunho contra eles.” Jesus deixa claro que aquele que rejeita a pregação dos apóstolos coloca em perigo o seu destino final. 

Ao escolher os doze apóstolos e ao estabelecer Pedro como sua cabeça, Jesus dá uma estrutura a sua Igreja, que permanecerá até o fim dos tempos. Os apóstolos são as colunas dessa comunidade querida por Jesus e os bispos são os sucessores dos Apóstolos.

Queridos irmãos e irmãs, a missão da Igreja é evangelizar, isto é, levar a boa nova do evangelho a toda criatura. Pelo batismo, Cristo nos fez  participantes de seu sacerdócio, de sua missão profética e real, por isso, somos chamados como discípulos de Cristo a sermos missionários no mundo de hoje, a começar na própria família, no ambiente de trabalho.

Enfim, em qualquer ambiente em que vivemos. Todo cristão e não só bispo, o padre, o religioso, tem o direito e o dever de ser mensageiro do evangelho pela sua vida e pela sua palavra. Para que o nosso anúncio do evangelho seja crível é fundamental viver de maneira coerente com a fé que professamos. 

Que esta celebração eucarística nos fortaleça na missão de testemunhar a nossa fé com coragem e alegria e de construirmos um mundo mais humano, segundo o projeto de Deus. 

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