segunda-feira, 2 de julho de 2012

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Santuário Nacional


Neste domingo, a Igreja no Brasil celebra a festa de São Pedro e São Paulo, transferida do dia 29 de junho para o domingo seguinte, por decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A festa  de hoje é, no dizer do Papa Bento XVI, a festa da unidade e universalidade da Igreja.

A leitura dos Atos dos Apóstolos da missa de hoje nos fala da perseguição do rei Herodes Agripa I contra alguns membros da Igreja de Jerusalém. Mandou matar a Tiago, irmão do apóstolo João evangelista, e ordenou a prisão de Pedro.

“Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele” e um anjo enviado por Deus o libertou miraculosamente. Mais tarde, Pedro será preso em Roma e, segundo a tradição, morrerá crucificado de cabeça para baixo, confirmando sua  fé e seu amor a Jesus não mais com palavras, como o fez em Cesaréia de Filipe, mas com o testemunho do seu sangue. Foi sepultado no lugar onde está a basílica que  traz o seu nome: a basílica de São Pedro.

São Paulo, o apóstolo dos gentios, na sua segunda carta a Timóteo, faz de certo modo um balanço de sua atividade apostólica, ao pressentir  que sua morte está se aproximando. A sorte de Paulo em Roma será a mesma de Pedro. Foi decapitado e sepultado no lugar onde está a basílica de São Paulo, fora dos Muros.
Desde o martírio desses dois grandes apóstolos, Roma tornou-se o centro da cristandade e a sede da Igreja Católica.

Paulo, conhecido como o apóstolo dos gentios, levou o evangelho de um extremo ao outro do Mediterrâneo. “O Senhor me deu forças e esteve ao meu lado, afirma Paulo na segunda leitura de hoje e fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente e ouvida por todas as nações”.
Paulo nos recorda que a missão de levar a Boa Nova  do evangelho é responsabilidade de todos os batizados  e a Boa Nova da salvação é destinada a todos os povos.

Jesus fez de Pedro a pedra fundamental de sua Igreja; a ele entregou as chaves do reino dos céus e o constituiu pastor de toda a Igreja.  Essa missão confiada a Pedro continua nos seus sucessores. Bento XVI é o 265º. sucessor de Pedro, o primeiro Papa escolhido por Jesus. A ele se aplicam as palavras de Jesus dirigidas a Pedro: “Tu és  Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). O Papa é a garantia da unidade da fé e a obediência ao seu magistério é a certeza de que estamos no caminho certo. Essa sucessão histórica dos Papas, desde Pedro até hoje, nunca foi interrompida. Um protestante me disse certa vez, na Alemanha: vocês da Igreja Católica tem uma grande vantagem sobre nós. Vocês tem alguém com autoridade e poder para resolver as divergências e dúvidas em questões de fé e moral.

Jesus Cristo exerce seu pastoreio na Igreja de modo invisível pelo Espírito Santo e visivelmente, por seus ministros que constituem a hierarquia da Igreja.
Neste dia, rezemos pelo Papa Bento XVI, sucessor de Pedro, para que o Espírito Santo o ilumine no exercício de seu ministério a serviço da comunhão e unidade da fé. Neste Dia do Papa, não deixemos de fazer nossa oferta para o Óbolo de São Pedro, que será destinado ao Santo Padre para seu ministério de caridade em favor dos mais necessitados.

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