segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vigília Pascal - Santuário Nacional - 07.04.12


Nesta noite da vigília pascal, mãe de todas as vigílias, celebramos a festa mais importante para nós cristãos: a ressurreição de Jesus. Cristo ressuscitou! Aleluia, aleluia! Esse é o grande anúncio do jovem àquelas três mulheres, as mesmas que presenciaram de longe a crucifixão de Jesus, e foram ao túmulo bem cedo, onde Jesus tinha sido colocado, para ungir o seu corpo. “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré que foi crucificado? Perguntou o jovem àquelas mulheres. Ele ressuscitou. Não está aqui.”

Na sexta-feira Santa parecia que tudo iria acabar mal, mas a vida de Jesus não terminou no calvário, nem no sepulcro. A páscoa, a ressurreição, que hoje celebramos é o final definitivo: Jesus venceu o pecado e a morte.

Em meio a tantas notícias negativas no mundo de hoje, a Páscoa de Cristo se manifesta na vida das pessoas que promovem a justiça, a paz e entregam sua vida a serviço do bem das pessoas, sobretudo, dos mais pobres, dos enfermos; a Páscoa de Cristo se manifesta, também, na vida dos jovens que apostam num mundo melhor do que o de hoje. Há muita gente que acredita na vida, porque acredita no Cristo vivo, ressuscitado.

Essas mulheres foram as primeiras a receberem o anúncio e as primeiras a levar essa grande notícia da ressurreição aos discípulos e a Pedro.

“O Nazareno, o homem com quem convivestes e vistes ser crucificado de modo injusto e incompreensível, ressuscitou.” Ressuscitado, Jesus Cristo se dirige ao lugar do começo do seu ministério, a Galiléia; aí vai reunir os discípulos dispersos e deixar-se ver por eles. E os discípulos, a partir de agora, deverão dar testemunho desse acontecimento sobrenatural.

Desde aquele momento, essa notícia desconcertante, destinada a mudar a sorte da história, continua repercutir de geração em geração: um anúncio antigo e sempre novo. Mais uma vez, ressoou durante esta Vigília Pascal e vai se difundindo nestas horas por toda a Terra” (João Paulo II).

Pelo batismo, como escutamos na carta de São Paulo aos romanos, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. “Se Cristo não ressuscitou, escreve São Paulo aos Coríntios, ilusória seria a vossa fé e ainda viveis em vossos pecados e os que morreram como cristãos pereceram para sempre” (1 Cor 15,17). No coração de cada um de nós pulsa um desejo do infinito, de felicidade, e nenhuma realidade limitada pode satisfazer esse desejo. A busca da felicidade, dessa sede de infinito por caminhos equivocados ou em falsas respostas, pode levar a violência, a paixão de possuir, de dominar e de buscar somente o prazer. A frustração experimentada por não encontrar aí a verdadeira realização, pode levar a mais violência e até mesmo ao desespero.

Só o Cristo ressuscitado pode saciar nossa sede de felicidade e responder as indagações mais profundas do ser humano. Se participamos da vitória da ressurreição de Cristo, não podemos continuar tendo medo nem aceitar que a morte é senhora definitiva do homem.

Por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruiu a morte com a própria morte e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai.” (GS 22)

Que o Cristo ressuscitado ilumine nossos caminhos e o de toda a humanidade. Boas Festas de Páscoa aos missionários redentoristas que se dedicam ao trabalho evangelizador na nossa Arquidiocese, aqui no Santuário da Mãe Aparecida, aos padres diocesanos, aos consagrados, aos fiéis da Arquidiocese, às autoridades dos cinco municípios que integram a Arquidiocese de Aparecida, aos queridos romeiros e aos participantes da Campanha dos Devotos de N. Sra. Aparecida e a todos que nos acompanham pela TV e pelo rádio. Feliz e Santa Páscoa.

Queridos irmãos e irmãs, alegremo-nos, pois no Senhor: Ele ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia!

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